quinta-feira, 16 de março de 2017

Pré-Modernismo no Brasil

PRÉ-MODERNISMO
  O Pré-Modernismo foi um período de intensa movimentação literária que marcou a transição entre o simbolismo e o modernismo e foi caracterizado pelas produções desde o início do século até a Semana de Arte Moderna, em 1922.
  Para muitos estudiosos, esse período não deve ser considerado uma escola literária, uma vez que apresenta inúmeras produções artísticas e literárias distintas; em outras palavras um sincretismo estético, com presença de características neo-realistas, neo-parnasianas e neo-simbolistas.

CONTEXTO HISTÓRICO SOCIAL
  O Pré-Modernismo acontece anos antes da Semana da Arte Moderna, em 1922, e é o período de transição entre as tendências do final do Simbolismo ou Parnasianismo, século XIX, e o Modernismo.
  Neste período, alguns anos após a abolição da escravatura, muitos imigrantes, em sua maioria italianos, vêm ao Brasil substituir a mão-de-obra rural e escrava.
  A urbanização de São Paulo faz surgir uma nova classe social: a operária, ao mesmo tempo em que os ex-escravos são marginalizados nos centros urbanos. Os estados brasileiros passam por transformações na economia: a ascensão do café no Sul e Sudeste, e o declínio da cana-de-açúcar no Nordeste.
  O governo republicano não garantia esperanças e não promovia as tão esperadas mudanças sociais, pelo contrário, a sociedade se encontrava dividida entre a elite detentora de dinheiro, respeito e poder das oligarquias rurais e a classe trabalhadora rural, bem como dos marginalizados nos centros urbanos.
  A desigualdade social culminou em diversos movimentos sociais pelo Brasil, como a Revolta de Canudos, ocorrida no final do século XIX no sertão da Bahia, sob liderança de Antônio Conselheiro, dentre outros movimentos de protesto às condições de vida no Nordeste. Além disso, ocorreu também os movimentos protestantes no meio urbano, como a Revolta da Chibata, em 1910, contra o maltrato da Marinha à corporação e também as greves de operários.
  Já no começo do século XX começa a surgir os primeiros indícios da crise cafeeira com a superprodução de café, a chamada crise da “República Café-com-Leite”.
  É em meio a este quadro na sociedade brasileira que começa no Brasil uma nova produção literária, intitulada de Pré-Modernismo pelo crítico literário Tristão de Ataíde. Trata-se das obras literárias de um grupo de escritores que propunham as mesmas temáticas e formas, as que seriam enquadradas no futuro movimento literário: o Modernismo.
  Destaca-se neste período a obra Os sertões, de Euclides da Cunha e Canaã de Graça Aranha. Contudo, o Pré-Modernismo não é tido como uma “escola literária”, pois apresenta características individuais muito marcantes.
  No entanto, há características comuns às obras desse período: a ruptura com a linguagem pomposa parnasiana; a exposição da realidade social brasileira; o regionalismo; a marginalidade exposta nas personagens e associação aos fatos políticos, econômicos e sociais.

CARACTERÍSTICAS
-Ruptura com o academicismo

-Ruptura com o passado e a linguagem parnasiana

-Linguagem coloquial, simples

-Exposição da realidade social brasileira

-Regionalismo e nacionalismo

-Marginalidade das personagens: o sertanejo, o caipira, o mulato

-Temas: fatos históricos, políticos, econômicos e sociais

PRINCIPAIS AUTORES E OBRAS
-Euclides da Cunha: Os Sertões; Contrastes e Confrontos; À Margem da História.

-Monteiro Lobato: Urupês; Idéias de Jeca Tatu; A Menina do Narizinho Arrebitado; O Pica-Pau Amarelo.

-Lima Barreto: Recordações do Escrivão Isaías Caminha; Triste Fim de Policarpo Quaresma; Numa e Ninfa; Morte e M. J. Gonzaga de Sá; Os Bruzundangas; Clara dos Anjos.

-Augusto dos Anjos: Saudade; Eu e Outras Poesias (único livro de poemas); Psicologia de um Vencido; Versos íntimos.

-Graça Aranha: Canaã; A Estética da Vida; Espírito Moderno; A Viagem Maravilhosa; Malazarte (Teatro).

-Raul de Leôni: Ode a um Poeta Morto; Luz Mediterrânea.

-Simões Lopes Neto: Cancioneiro Guasca; Contos Gauchescos; Lendas do Sul; Casos do Romualdo

BIBLIOGRAFIA
http://m.mundoeducacao.bol.uol.com.br/literatura/premodernismo.htm

http://m.suapesquisa.com/artesliteratura/pre_modernismo.htm

http://www.infoescola.com/literatura/escritores-do-pre-modernismo/

https://www.todamateria.com.br/pre-modernismo/

terça-feira, 7 de março de 2017

Maria Rita

   Aos seis anos ela entrou na primeira escola e fez mais amigos do que achou que faria. Aos oito anos ela ganhou seus patins, e alguns machucados por não usar as proteções. Aos dez anos ela teve o primeiro amor platônico.
   Aos doze anos ela trocou os patins, trocou de escola, e algumas amizades. Aos quatorze anos ela começou a sentir algo estranho, como se os dias fossem continuar frios e nublados. Aos dezesseis anos sua psicologa recomendou que frequentasse, também, um psiquiatra.
   Aos dezoito anos ela vai conhecer o futuro amor da sua vida. Aos vinte anos eles vão se casar, vão alugar um apartamento e comprar uma mesinha amarela para o canto da sala. Aos vinte e dois ela vai ter tudo o que sempre quis, inclusive a felicidade e dois cachorros.

quarta-feira, 1 de março de 2017

Autor Desconhecido

Saudade da chuva da semana passada, saudade do barulho que as gotas faziam quando caíam nas folhas da árvore perto da minha janela.
Me faz lembrar da infância, quando eu parava e ficava olhando tudo, a tarde fria e pálida, as gotas da chuva no vidro embasado.
Mas as coisas mudaram, não temos tempo pra brincadeira de criança. Agora as pessoas não se divertem, sempre os mesmos lugares, sempre as mesmas pessoas, sempre os mesmos sentimentos.
Todos os dias, pela mesma rua, vendo os dois adolescentes esperando o terceiro, aquela senhora sentada no banco esperando o ônibus.

Autor Desconhecido

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar,
porque um belo dia se morre.

Autor Desconhecido

Você não a ama, ela só te faz sentir melhor sobre sua vida egoísta e hipócrita. Ela não é uma boa namorada por trocar a roupa que você acha curta de mais, ou por não usar o batom vermelhor que você acha tão exagerado, que por sinal, ela adora. Ela não é uma boa namorada por aceitar as limitações que você à impõe.
Você não é um bom namorado por pedir desculpas depois de marcá-la, ou por levar flores e um cartão com texto pronto, dizendo que perdeu a cabeça e que não vai acontecer de novo. Ela só continua porque você precisa de algo para se reafirmar e esquecer o quão estúpido e narcisista você é.
Ela não precisa de você, você precisa dela.

Autor Desconhecido

Eu gostaria que alguém tivesse me explicado, cedo, como funciona o amor, os cuidados, as contra indicações, e como cuidar caso dê tudo errado.
É difícil quando a gente tem que aprender algo na marra, é difícil como aquela questão da prova de matemática em que você faltou a aula. É difícil como quando você tenta parar de escrever sobre o amor, depois de alguém ter te mostrado como realmente funciona.

Autor Desconhecido

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes. Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda sem botão. Há sementes que nunca brotaram e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento. Mas a gente não sabe adivinhar por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas que foram plantadas ao nosso redor. Por isso não devemos nos descuidar de nós e nem dos outros. E o tempo passa... Mas ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.